terça-feira, 29 de maio de 2012

Obrigado Muito Obrigado Mesmo

Vamos agradecer aos idiotas. Não fosse por eles não faríamos tanto sucesso.
-- Mark Twain

terça-feira, 8 de maio de 2012

O Humilhante Serviços de Taxi em Luanda

 usar os taxi para se movimentar em luanda ja tiro muitas gente do serio, dois  anos atras me lembro com hoje, eu um rece licenciado e funcionario de uma empresa lider no seu sector de operaçao tinha de fazer um escolha que inicialmente me parecia facil comprar um carro e viver uma vida de lords mas falsa e numa na casa alugada ou aguentar o barrulho e a pressao de todos ate daqueles que estavam pior que eu  e nao comprar o carro e construir uma casa digna a minha medida, na altura a escolha foi construir a casa e por algum tempo deixar a vaidade de lado.

para não falar de todos os episodios que fui obrigado a participar na estradas de Luanda na maos dos taxista,  me lembro de um na estrada de catete num domingo em que tive em compania da filha e uma irma irma menor visitar a minha cota pelas banda da viana, o petulante combrador teve a corange de sem motivo olhar para a minha filha de 3 anos na altura e lhe dizer ,   "menina fala no teu pai para comprar carro que assim nao da",   quando tentei me justificar perante o execelentisso comprador so tive de aceitar mas um "yah cota ja falei e mas esta filha tambem  nao te merece, yah e a tua dama tambem é muito jovem yah cota",  depois desta humilhante situação tive de aumentar a austeridade e concluir a construção da casa, hoje tenho no quintal um carro para a espousa outro meu pessoal e um dado pela empresa, hoje pensei naquele cobrador e gostaria de dizer a ele , yah mano construi minha casa com o meu salario, nao roubei ninguem (nem mesmo ao estado) a minha filha concluio o pré-primario esta no primeiro ano do ensino  primario, tem uma cota bancaria que cada mes recebe 50 dolars é pouco mas quando tiver 18 anos tera massa para ir estudar aonde poder, com meu salario ganho honestamente pago a formaçao do meu irmao que no final deste ano sera o terceiro dos 7 irmao que se licencia,  nao  mereci aquela humilhaçao injusta. e mas gostaria de saber como a vida dele melhorou desde entao.   quanto todos os que por esta Luanda com brio e dedicação trabalham para o bem desta nação e que muitas vezes tem de aceitar a ma educação dos taxistas e principalmente dos seus cobradores uma palavra de apreço trabalha nao da confiança que estes ai sao que nem os caranguejo que nao tentam sair do buraco mas puxao para baixo quem tenta.

Jair Ferreira de Carvalho

Por que os governantes fazem bobagens?

27 de Junho de 2011 - por Alexandre Barros

Essa pergunta sempre me intrigou. Por mais que eu haja ouvido na vida que governantes eram incompetentes, sempre me sobrava uma dúvida. Mas se chegaram lá, alguma competência eles hão de ter.
1. Governantes só falam com seus puxa-sacos ou com quem os puxa-sacos deixam que eles falem.

2. Ninguém chega a falar com uma autoridade se os assessores não deixarem.

4. Quase ninguém vai falar com uma autoridade à toa, sem ter o que pedir. No mínimo nomeação, promoção, remoção, isenção ou ajudão.

5. Corolário, se depende da boa vontade da autoridade, quando inquirido pela autoridade vai dizer que a governação está uma maravilha. Se houver algum “senão”, será na área de interesse do visitante, e será algo que o visitante minimizará dizendo à autoridade que seu problema é simples e pode ser resolvido com uma penada, ou com um pouco de boa vontade do ministro tal ou qual.

6. Mas, e os jornais? Autoridades não leem jornais? Em geral não. Quando muito, leem um jornal da sua core partidaria e um periódico de circulação nacional (jornal de angola). Afora isso leem resumos da imprensa preparados por assessores para os olhos das autoridades, ou ouvem assessores contarem a eles em reuniões quais são as notícias. alguem dizia que “quem contava um conto, aumentava um ponto”. Na burocracia quem conta três contos contra o governo, desconta nove pontos.

Conta-se que a Reginaldo Silva foi visitar JES e, na saída da “audiência”  disse ao presidente que seu jornal ia fazer uma oposição moderada ao governo, ao que o presidente teria respondido: “Que oposição, minha senhora? Eu quero mesmo é elogio”. Si non é vero é benne trovatto.

Mas presumamos que as autoridades leiam jornais, com todo o interesse e lisura, será que eles não percebem o que leram?

Percebem, é claro. Contou-me um amigo que já trabalhou na cidade alta a 9 anos ele diz que o problema não é a leitura, mas com quem eles conversam.

Autoridades só conversam com assessores cuja tarefa é tornar sua vida confortável e livre de tensões. Assessores barram os chatos e são excelentes amortecedores de más notícias, sejam elas impressas, radiofônicas ou televisivas.

E os vilões nas conversas dos assessores com as autoridades são sempre os mesmos. Contou-me o meu amigo palaciano: são as famílias ou grupos donos de jornais e televisões que estão com alguma má intenção e publicaram a notícia como uma forma de chantagear o governo ou a autoridade. Prossegue o meu amigo palaciano, “depois de três meses de ler más notícias e de ouvir dos assessores que tudo não passa de uma conspiração de interesses para minar a autoridade do governante, existem duas alternativas. Ou a autoridade para de ler ou se continua a ler, para de pedir a opinião dos assessores porque não quer fazer o papel de bobo”.

adaptado a realidade de Angola