Liberdade ou morte
fazer apologia da guerra ou da lutar até a morte pela liberdade não é um desvario isolado, mas uma conclamação que produz ecos por toda a história, principalmente nos momentos em que a guerra é presente ou iminente e necessaria.
Exemplos não faltam. Antes da independência americana, Patrick Henry terminou o discurso na convenção da Virginia com suas mais famosas palavras:
“Será a vida tão cara, ou a paz tão doce, que devam ser compradas a preço de cadeias e escravidão? Não permita isso, Deus todo poderoso! Não sei qual curso os demais tomarão; mas para mim, dê-me a liberdade ou dê-me a morte!”
Na segunda guerra, Winston Churchill teria dito:
“Se você não lutar pelo que é certo quando se pode facilmente vencer sem derramamento de sangue, se você não lutar quando a vitória for certa e não cara demais, pode chegar o momento em que você terá de lutar com todas as probabilidades contra você e somente uma possibilidade precária de sobrevivência. Pode até haver um caso pior. Você pode ter que lutar quando não há nenhuma possibilidade da vitória, porque é melhor perecer do que viver como escravo.”
E durante a guerra fria, em 1964, Ayn Rand também considerou situações em que sacrificaria sua sobrevivência por suas convicções:
“Em Atlas Shrugged explico que um homem tem de viver segundo seus valores e, quando necessário, lutar por eles – porque todo o processo de viver consiste na realização de valores… Todos os valores precisam ser realizados e mantidos pelo homem, e, se forem ameaçados, ele precisa estar disposto a lutar e a morrer, se necessário, pelo seu direito de viver como um ser racional. Você me pergunta se eu estaria disposta a morrer pelo objetivismo? Estaria. Mas o que é mais importante, eu estaria disposta a viver segundo ele – o que é bem mais difícil”.
por: Diogo Costa
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